Shakira é hoje um dos nomes mais famosos da música internacional. Com canções em inglês e espanhol, ela conquistou os cinco continentes e conta com milhões de fãs. A cantora colombiana também tem uma relação muito especial com o esporte das multidões. Ela se apresentou nas edições de 2006 e 2010 da Copa do Mundo da FIFA, lançou vários projetos sociais relacionados ao futebol e é namorada de Gerard Piqué, zagueiro do Barcelona. Em entrevista exclusiva ao site FIFA.com, ela falou de tudo isso e muito mais.
FIFA.com: Como começou a sua relação com o futebol?
Shakira: Em 2006, fui convidada a cantar na Copa do Mundo realizada na Alemanha. Em 2010, tive a sorte de ser convidada novamente. Aquele momento foi um dos mais inesquecíveis da minha vida. A Copa do Mundo na África do Sul mexeu comigo pessoalmente e profissionalmente. Comecei a me relacionar com o futebol ao compreender, por meio desses Mundiais, a importância e o impacto que o esporte tem sobre a vida de bilhões de pessoas diariamente, os sonhos de jovens e crianças que decidem passar tantas horas das suas vidas jogando bola e as paixões geradas em tanta gente ao redor do mundo inteiro.
Shakira: Em 2006, fui convidada a cantar na Copa do Mundo realizada na Alemanha. Em 2010, tive a sorte de ser convidada novamente. Aquele momento foi um dos mais inesquecíveis da minha vida. A Copa do Mundo na África do Sul mexeu comigo pessoalmente e profissionalmente. Comecei a me relacionar com o futebol ao compreender, por meio desses Mundiais, a importância e o impacto que o esporte tem sobre a vida de bilhões de pessoas diariamente, os sonhos de jovens e crianças que decidem passar tantas horas das suas vidas jogando bola e as paixões geradas em tanta gente ao redor do mundo inteiro.
O que mais a impressionou durante este período?O intercâmbio cultural que acontece em eventos como a Copa do Mundo, na qual as pessoas compartilham tantas coisas, se aproximam e se unem. Tudo isso me interessa muito como fenômeno sociológico, e também foi uma surpresa boa ver o trabalho social da FIFA, com a campanha One Goal, da qual pude fazer parte. Tudo coincidiu para que a minha experiência fosse ainda mais enriquecedora, porque a partir de então foi possível promover a educação, que é um dos meus grandes interesses. E agora em casa é um assunto central, obviamente (risos). Tenho a impressão de que o futebol me persegue por todos os lados e eu não consigo escapar.
Na Colômbia o futebol é uma verdadeira paixão. A sua família torce bastante?Os meus irmãos, sim; o meu pai, nem tanto. Claro, agora que tem um genro jogador, também se mostra muito interessado e acho que até já aprendeu o que é um impedimento. O que acontece é que o meu pai sempre foi mais dedicado aos livros, tinha interesses mais intelectuais, mas ninguém pode escapar da paixão pelo futebol. Ela já contaminou muitas pessoas que antes não se interessavam.
Como aconteceu com você…Quando a gente começa a entender de futebol, se dá conta de que não se trata somente da parte física e de correr atrás de uma bola. É um esporte de estratégia que exige muita inteligência. É um esporte muito cerebral.
Você já consegue ver uma partida completa?Sim, claro!
Inclusive aquelas em que o Piqué não joga?Hmm (risos)… Sim, sim. Vejo algumas partidas, para aprender e porque sou muito curiosa. E também para saber como vão as outras equipes, mas as partidas que eu não perco são as que ele joga.
Com tantos treinamentos, partidas e viagens, é complicado ser namorada de um jogador de futebol?Também não deve ser fácil namorar uma artista (risos). Entendo que é uma carreira difícil, que exige dedicação, compromisso, disciplina e trabalho em equipe, algo muito diferente do que eu faço. Não dou satisfação a ninguém que não seja eu mesma, mas o jogador de futebol é como um soldado, com grandes responsabilidades dentro de campo e fora dele, e por isso preciso entender e apoiar o Gerard sempre que necessário.
Já tentou passar da poltrona para o gramado?Sou bem melhor cantando músicas para animar a torcida. O Gerard já me deu alguns passes, mas não posso dizer que eu seja boa jogadora (risos).
Você já participou de duas edições da Copa do Mundo da FIFA, e a próxima é no Brasil. É especial pensar em participar de um torneio disputado na América do Sul?É claro! O Brasil é um país muito querido para mim e onde tenho fãs com quem me comunico há muitos anos, além de colegas como Ivete Sangalo e grandes figuras como Pelé. Eu adoraria ir à Copa do Mundo, não sei com que função, mas certamente estarei lá. Sei que ninguém vai perder, e eu muito menos.
Para nos despedirmos, poderia nos contar um pouco sobre os seus projetos sociais relacionados com o futebol?Estou convencida de que promover o esporte é uma forma inteligente de educar as crianças. De fato, com o Futbol Club Barcelona e a minha fundação Pies Descalzos, implantamos programas para levar mais esporte às escolas, algumas das quais construímos em lugares de alta vulnerabilidade, onde vivem crianças em condições de extrema pobreza. Também com a FIFA realizamos a campanha One Goal, e com as vendas de Waka Waka arrecadamos recursos para 20 centros dessa iniciativa. Gosto de participar de eventos de futebol com responsabilidade social porque, para mim, levar o esporte às crianças é uma forma de manter as mentes e os corpos saudáveis, além de desenvolver a inteligência e a capacidade de raciocínio.
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